Famosa pelo uso em veículos fora de série, ela acabou substituída por outros tipos de compostos.
No Brasil, durante o período de limitação das importações, ficaram famosos os fora de série feitos de fibra de vidro, como o Puma e os diversos modelos de bugues. Com a decadência dos veículos desse tipo e as exigências da produção em escala industrial, a fibra acabou caindo em desuso – sua fabricação através da laminação é um processo simples, mas quase artesanal, permitindo uma escala bem menor que a obtida com chapas de metal ou plástico injetado. Hoje, são poucos (e valorizados) os especialistas no reparo de carrocerias feitas com esse material.
Voltando mais na história, foi em 1941 que Henry Ford revelou o precursor dos carros de fibra, só que em vez de vidro usou soja, trigo e outros vegetais (inclusive o cânhamo!) e resina fenólica. Doze anos depois, a GM lançou o Chevrolet Corvette produzido de fibra de vidro e resina poliéster. Daí para a frente, a fibra de vidro tornou-se a preferida quando o projeto exigia pouco peso, flexibilidade no design e facilidade de produção em lotes pequenos.
Depois vieram outros materiais compostos em opção ao aço, como a fibra de carbono (no caso de projetos mais caros e exclusivos) e o próprio plástico, que é muito usado hoje na fabricação de portas, capôs, tampas e diversas peças de acabamento.
Os carros atuais têm em média 15% do seu peso feito de plástico – e pesquisas estimam que pode chegar a 40% em apenas quatro anos.
Fonte: QUATRO RODAS